Documento final do Sínodo da Amazônia
documento final Sinodo de la Amazonía
Cardeal Hummes apresenta primeira versão do documento final do Sínodo
Teve início a terceira e última semana do Sínodo para a Amazônia no Vaticano. Na décima quarta congregação geral, realizada na manhã dessa segunda feira, 21, o cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo/SP e presidente da Rede Eclesial Pan-amazônica/REPAM, apresentou, na Sala Sinodal, o projeto do Documento Final do Sínodo. O texto reúne os frutos dos pronunciamentos apresentados durante os trabalhos das duas últimas semanas e também dos pequenos grupos.
Ao longo da semana o texto irá passar por novas redações, sendo revisado nos círculos menores. A equipe de peritos e de redação do material, depois de terça-feira, quando encerram as atividades dos pequenos grupos, estará encarregada de finalizar o Documento juntamente com o relator geral e os secretários especiais.
Padre Justino Rezende, único padre indígena no Sínodo, é um dos peritos da assembleia. Segundo ele, essa semana é muito importante na caminhada sinodal e a construção do documento final passa pelo carinho e pela paciência.
“Muitas vezes nossa tendência natural humana é que apareçam nossos pensamentos, sugestões e, às vezes, isso dá uma certa tristeza, um certo desânimo, não é à toa que falam que esses textos são textos que passam pelo martírio, para surgir outro documento. Por isso que eu acredito que o Espírito Santo age também nesse morrer do nosso querer particular para que possamos, iluminados pela sabedoria de Deus, fazer nascer aquilo que é bom para a humanidade”, analisa.
Segundo padre Justino, os trabalhos desta semana serão de análise dos acréscimos, ajustes ou retirada de trechos repetitivos do texto, o que exigir dos auditores e peritos a colaboração aos bispos. Daí surge, segundo o padre salesiano, o “filho do Sínodo que vai nascer”: “espero que seja um filho bonito que vai trazer alegria e esperanças para muitas pessoas que moram na Amazônia e para as que não moram e torcem pelos povos”.
O que se sabe até o momento, é que o texto conta com importante fundamentação bíblica, o que poderá ajudar numa “acolhida muito melhor” dos próximos resultados. Até o momento, fica a expectativa para o avanço em relação às mulheres: do elogio ao serviço desempenhado pelas para a promoção da participação ministerial.
Na sexta-feira, haverá uma nova versão para leitura em aula sinodal e a aprovação de cada parágrafo será no sábado. Domingo será a celebração de encerramento.
Fonte: REPAM – repam.org.br
Foto de capa: Joaquim Alberto
Rever os critérios da vida para salvar a vida na Terra
Fonte: REPAM e Vatican News.
A Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM, a Ordem dos Frades Menores e o Movimento Católico Global pelo Clima/MCGC realizaram, no início da tarde desta sexta-feira, 4 de outubro, a cerimônia nos jardins vaticanos para a consagração do Sínodo à intercessão de São Francisco de Assis, santo do qual a Igreja faz memória neste dia 4 de outubro. O Papa Francisco plantou de forma simbólica uma azinheira da terra do Santo celebrado hoje.
A cerimônia encerrou o Tempo da Criação – o período de um mês antes da festa de São Francisco de Assis dedicado à oração e iniciativas de mobilização pela ecologia integral. Marcaram o evento, cantos, reflexões, orações e gestos simbólicos realizados por representantes dos povos originários da Amazônia e pela equipe itinerante da REPAM. Foram convidados também cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas. Entre os presentes, o arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da REPAM, cardeal Cláudio Hummes, que será o relator-geral do Sínodo para a Amazônia.
Dom Cláudio, em sua reflexão, resolveu falar em português, arrancando aplausos dos participantes, principalmente os representantes dos povos originários e membros da REPAM. Falou da relação do nome de Francisco, escolhido por Bergoglio para o ministério petrino, com o anúncio do Sínodo para a Amazônia, em 2017.
“Certamente as referências na escolha de seu nome Francisco – pobres, paz e cuidado da criação -, bem como aquelas do momento do anúncio do Sínodo – evangelização, indígenas e floresta amazônica – tudo isso se completa e atualiza a mensagem de São Francisco de Assis”, afirmou o cardeal Hummes.
“”Ao consagrar o Sínodo a São Francisco”, continuou, “recordamos de modo especial o seu cântico das criaturas, em que celebra e canta a fraternidade universal de todas as criaturas de Deus, louvando a Deus, estimulando a humanidade a viver a fraternidade universal e amar e cuidar da criação como nossa casa comum”.
Na sequência, dom Cláudio recitou o cântico das criaturas de São Francisco (Laudato si’ mi signore) e rogou: “que são Francisco nos ajude a cuidar da nossa casa comum e dos pobres, louvando ao Senhor e servindo com grande humildade”.
Ao final da cerimônia, dom Cláudio, acompanhado de dois representantes indígenas, ajudou o Papa Francisco a, simbolicamente, cobrir o local do plantio da árvore com a terra de lugares simbólicos para a preservação do meio ambiente e depois a irrigar a azinheira levada de Assis para Roma.
Depois da fórmula de consagração, a cerimônia foi concluída com o Papa Francisco rezando o Pai-Nosso com os presentes.
COLETIVA DE IMPRENSA 08 DE OUTUBRO DE 2019
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Coletiva de imprensa - 8 de outubro de 2019Sinodo Amazônia 2019Direto da Sala de Imprensa da Santa Sé, a coletiva de Imprensa desta terça-feira sobre os trabalhos sinodais.
Posted by Vatican News on Tuesday, October 8, 2019
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